
Não se entra duas vezes na mesma nuvem, mas o amor nunca acaba quando queremos. O amor é misterioso no seu nascimento, ainda mais misterioso no seu crescimento e insondável na sua morte. Durante anos e anos continuei a amar-te e a desejar-te,...
(...) Chama-lhe intuição ou teimosia, chama-lhe carência ou vontade, chama-lhe loucura ou sabedoria, chama-lhe desejo ou protecção (...) o amor é feito de mil e um pequenos nadas que são tudo, ou quase tudo. Uma força quase sobrenatural, uma vontade acima da minha vontade, que sobreviveu semanas, meses, alimentada a sonhos e migalhas, porque antes e depois da vida há o sonho e o sonho pode sobreviver a tudo, até à morte.
Como acontece a todos os homens, há vários homens dentro de ti: há o que sonha em abraçar o mundo e há o que quer um lar e precisa de colo. Há o executivo pragmático e ambicioso que desliza à superfície das coisas e o romântico que sabe tocar a minha alma com enorme cuidado e sensibilidade. Há o cerebral que adora a cidade em que vive, onde todos pensam que o trabalho está acima de tudo, e o emotivo que namora com Lisboa e gosta de se perder nas suas vielas estreitas, respirando o ar do sul, sob o sol que quase nunca nos abandona. Há o apaixonado que me agarra, me devora e me prende, e o racional que gosta de pensar que somos apenas amigos.
Como acontece a todos os homens, há vários homens dentro de ti: há o que sonha em abraçar o mundo e há o que quer um lar e precisa de colo. Há o executivo pragmático e ambicioso que desliza à superfície das coisas e o romântico que sabe tocar a minha alma com enorme cuidado e sensibilidade. Há o cerebral que adora a cidade em que vive, onde todos pensam que o trabalho está acima de tudo, e o emotivo que namora com Lisboa e gosta de se perder nas suas vielas estreitas, respirando o ar do sul, sob o sol que quase nunca nos abandona. Há o apaixonado que me agarra, me devora e me prende, e o racional que gosta de pensar que somos apenas amigos.
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